Fundador: 
Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: 
Adriano Callé Lucas

Aprovados dois centros tecnológicos especializados para a EPMS


Sexta, 17 de Maio de 2024

A aprovação de dois centros tecnológicos especializados para a Escola Profissional Mariana Seixas é uma excelente notícia para a escola, para os alunos e para as empresas e instituições do território.
Em conversa com o Diário de Viseu, o diretor da EPMS, Rui Silva, explicou que se trata de dois centros tecnológics especializados nas áreas da informática e industrial com uma dotação financeira de dois milhões e setecentos mil euros que “foram aprovados com uma pontuação excecional, a rondar os 90 pontos”.
Os dois centros estão projetados para serem criados nas instalações da escola, embora a direção esteja a estudar outras alternativas em termos de espaços o que permitia “alargar a capacidade de instalação da própria escola até em termos de outras valências”.
“Com estes centros nós passamos a ter na escola a tecnologia de ponta em todas as áreas desde a eletrónica à automação, a robótica, a cozinha, pastelaria e informática, onde vamos ter computadores e material informático de topo, mobiliário moderno e adequado”, afirmou Rui Silva, acrescentando que a escola vai ter também oito salas STEM, nas ciências, tecnologia, artes, matemática. Estas são “salas multifunções que vão permitir aos alunos trabalharem um conjunto de competências, as chamadas soft skills”.
 Reconhecendo que “estas novas respostas vão elevar a qualidade do aluno ao nível da formação”, Rui Silva explica que “há tecnologias que vão aprender a usar que ainda não existem na indústria, preparando-os para trabalharem com equipamentos de topo no setor que lhes vai despertar, também, o sentido e o pensamento crítico, permitindo a sua adaptação a qualquer realidade na indústria”.

Reconhecimento
da qualidade da EPMS
A lista definitiva dos centros tecnológicos especializados, que vão ser concretizados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, foi aprovada na semana passada, seguindo-se o período de aceitação que termina terça-feira, as contratações públicas que, naturalmente, irão atrasar um pouco o processo que a EPMS quer implementar já no início do próximo ano letivo.
Assumindo que a aprovação desta candidatura reconhece a qualidade da escola garantida também pelas muitas parcerias que tem, Rui Silva reconhece que no âmbito destes CTE’s e da preocupação com a formação e o perfil profissional dos alunos, “a EPMS celebrou um protocolo com o IPV onde estão a ministrar microcredenciais que já conferem equivalência mais tarde para o acesso ao ensino superior, as chamadas CTS’s complementam a formação profissional dos alunos, nomeadamente em áreas como economia circular, sustentabilidade e inteligência artificial”.
Quanto à inteligência artificial, a EPMS está a terminar uma microcredencial que “está a dotar os alunos de competências para saberem trabalhar e potenciarem a inteligência artificial no processo de ensino-aprendizagem”. “Os nossos professores começaram também esta semana a frequentar uma microcredencial em parceria com o Politécnico de Viseu e a Universidade Aberta para potenciar também a inteligência artificial no processo de ensino e aprendizagem”, explicou, adiantando que a frequência destas microcredenciais por parte dos alunos será sempre “um aspeto diferenciador dos alunos da EPMS”.

Empresários sensíveis
Quando dizemos que a aprovação destes dois centros tecnológicos especializados é uma “excelente notícia para o território”, significa que eles vêm responder às necessidades da própria indústria aqui instalada. Até porque para a elaboração das candidaturas, um dos critérios obrigatórios era a existência de protocolos com as empresas e as suas necessidades ao nível da formação. Reconhecendo que os empresários do setor estão cada vez mais sensíveis às novas ofertas formativas, Rui Silva, levantou um pouco do véu e daquilo que a escola terá que executar no âmbito do projeto. Ou seja, robôs humanoides por exemplo para a restauração ou robôs assistentes que ajudam as pessoas com mobilidade reduzida em casa e nas compras, vários equipamentos para trabalhar a inteligência artificial.
“Durante a candidatura nós já tínhamos chegado a um acordo com uma das marcas de topo da restauração, que transformou basicamente a nossa escola num centro de demonstração virado para os emnpresários da restauração e para a utilização dos alunos da área da cozinha”, afirmou o diretor da EPMS, explicando que “a marca colocou na escola equipamentos topo de gama, como um forno com 10 tabuleiros onde se podem ter 10 tipos de alimentos diferentes como sobremesas, carnes, peixes e legumes sem misturar sabores e com tempos diferenciados”.
Uma resposta que vem otimizar os serviços e capacitar os alunos com competências para trabalharem com a última tecnologia que ainda nem sequer está no mercado. “Ganham os alunos e ganham as empresas”, concluiu.




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