Câmara de Armamar aprova por unanimidade orçamento de quase 19 milhões de euros
A Câmara de Armamar aprovou uma proposta de orçamento para 2025 no valor global de 18.847.970 euros, que representa um aumento de 14,64% face a 2024 e foi aprovado por unanimidade.
“Foi a primeira vez nestes três mandatos que o orçamento foi aprovado por unanimidade”, disse à agência Lusa o vice-presidente da Câmara de Armamar, António Silva.
Segundo António Silva, o orçamento para 2025 é superior ao deste ano em 2,4 milhões de euros (ME), o que se prende principalmente com o “aumento de receita e despesa com projetos cofinanciados a empreitadas de obras públicas”.
Neste orçamento, destaca-se o peso da aquisição de bens de capital (empreitadas de obras públicas), com uma fatia de 42,43%, em áreas como comunicação e transportes, ação social e saúde e educação.
“O investimento de maior vulto é a recuperação de algumas vias municipais”, com um montante previsto de 4.465.865 euros, referiu o vice-presidente da autarquia do distrito de Viseu.
Está também prevista “a construção de raiz” de um edifício destinado à Unidade Local de Saúde, com um montante previsto de 1.609.329 euros, “porque o edifício atual é arrendado”, justificou.
A requalificação do edificado da Escola Básica e Secundária Gomes Teixeira (180 mil euros) e a Estratégia Local de Habitação (571.305 euros) são outros investimentos de relevo, acrescentou.
No que respeita aos impostos, o vereador, que tem o pelouro das Finanças, disse que se “mantêm todos na mesma” e já foram aprovados em reunião de Assembleia Municipal.
“O IMI mantém-se na taxa mínima, no IRS abdicamos de 4% dos 5% a que temos direito. E mesmo o 1% que cobramos destina-se às bolsas de estudo do ensino superior”, explicou António Silva.
As receitas fiscais “totalizam 1,14 milhões de euros e contribuem em 6,08% para a receita total” sendo que, em 2025, “verifica-se um aumento da previsão dos impostos em cerca de 11,8% face ao ano de 2024”.
O executivo municipal de Armamar é composto pelo presidente e dois vereadores a tempo inteiro do PSD (eleitos pela coligação PSD/CDS-PP) e dois vereadores sem pelouros do movimento Pela Nossa Terra (PNT).
A Lusa tentou, mas em vão, obter declarações da oposição sobre este orçamento.
O orçamento será votado no dia 13 em reunião de Assembleia Municipal, na qual o PSD tem maioria absoluta.