
Dia Mundial da Saúde prioriza mães e filhos e desafia governos
Morrer no parto ou perder um bebé acabado de nascer já não devia ser, nem um risco nem um medo, para qualquer família. Mas, infelizmente, em pleno século XXI, os números ainda falam por si e são muito preocupantes. Com base nas estimativas publicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 300 mil mulheres a cada ano perdem a vida por causas relacionadas com a gravidez ou ao parto; mais de dois milhões de bebés morrem no primeiro mês de vida e milhões nascem mortos.
Uma triste realidade vivida em países pouco desenvolvidos, em guerra ou onde não são reconhecidos quaisquer direitos às mulheres, nem mesmo durante a gravidez. Mas que em Portugal também se sente. Em 2024, morreram 261 bebés com menos de um ano de idade, o que corresponde ao maior número de óbitos desde 2019. Explique-se que a mortalidade materna é definida como a morte de uma mulher durante a gravidez ou no período de até 42 dias após o parto; enquanto o óbito neonatal pode ser dos zero aos sete dias de vida ou de oito a 27 dias de vida.
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