
China avança com apoio de 13 milhões de euros a Myanmar
A China anunciou hoje que vai apoiar Myanmar com 100 milhões de yuans (cerca de 13 milhões de euros), através do envio de equipas, materiais e alimentos, após o sismo que atingiu o país do sudoeste asiático.
O terramoto que ocorreu na sexta-feira provocou mais de 1.000 mortos e 2.300 feridos.
O porta-voz da Agência Chinesa de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (CIDCA), Li Ming, disse que esta assistência inclui o envio de equipas de resgate, o fornecimento de tendas, cobertores, kits de primeiros socorros, alimentos, água potável e outros materiais.
Segundo um comunicado, a primeira equipa de resgate enviada pela China chegou hoje a Yangon, a maior cidade de Myanmar (antiga Birmânia).
O primeiro lote de materiais, fornecido pela China, deverá ser enviado esta segunda-feira.
“A China continuará a prestar assistência de acordo com as necessidades de Myanmar”, assegurou o porta-voz.
Um sismo de magnitude 7,7 na escala de Richter provocou na sexta-feira vítimas mortais e o colapso de vários edifícios e monumentos em Myanmar, no Sudeste Asiático.
O sismo foi registado às 06:20 (hora de Lisboa). Ocorreu a uma profundidade de 10 quilómetros (km), com epicentro a cerca de 17 km de Mandalay, a segunda cidade da Birmânia, com 1,2 milhões de habitantes, e 270 km a norte da capital Naipidau.
Em Banguecoque, a milhares de quilómetros de distância, também há registo de mortos e vários feridos. O sismo foi igualmente sentido com intensidade em várias cidades do sul da província chinesa de Yunnan, embora até agora os danos registados tenham sido pouco significativos.