
PSD à beira da maioria absoluta na Madeira
O PSD poderá eleger entre 21 e 24 deputados, alcançando o limiar para a maioria absoluta no parlamento regional da Madeira, nas eleições legislativas antecipadas de hoje, segundo uma projeção da Universidade Católica para a RTP.
De acordo com a projeção do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, divulgada pelas 19:00 locais (a mesma hora em Lisboa), o PPD/PSD poderá ter uma votação entre 41 e 46% dos votos, elegendo entre 21 a 24 deputados.
A maioria absoluta situa-se nos 24 eleitos na Assembleia Legislativa da Madeira, que tem um total de 47 assentos.
O JPP – Juntos Pelo Povo deverá ter entre 18% e 22% dos votos, obtendo de nove a 12 assentos.
Já o PS poderá eleger entre sete e 10 deputados, com uma votação entre 14% e 18%.
Segundo a projeção, o Chega poderá alcançar entre dois e quatro lugares no parlamento regional, correspondendo a uma votação de 4% a 7%.
A projeção dá entre zero e dois lugares para o CDS-PP e Iniciativa Liberal, respetivamente, atribuindo aos dois partidos uma votação entre 1% e 4%.
O PAN poderá alcançar entre zero e um mandatos, com uma votação de 1% a 3%.
CDU e Bloco de Esquerda poderão voltar ao parlamento, com a projeção a atribuir-lhes entre zero e um mandatos, respetivamente, com a coligação PCP/Verdes a ter uma votação entre 1% e 3%, ligeiramente superior que os 1% a 2% dos votos que os bloquistas deverão obter.
A abstenção nas legislativas regionais antecipadas de hoje na Madeira deverá situar-se entre 41% e 47%, de acordo com uma estimativa do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, divulgada pela RTP às 18:35.
A estimativa foi calculada com base nos resultados da participação eleitoral às 16:00 indicados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
Mais de 255 mil eleitores foram hoje chamados a votar nas legislativas regionais antecipadas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, para escolher a nova composição do parlamento do arquipélago, com 14 candidaturas na corrida.
As secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos da Região Autónoma da Madeira funcionaram entre as 08:00 e as 19:00.
Nas últimas regionais, realizadas em 26 de maio de 2024, o PSD conseguiu eleger 19 deputados, o PS 11, o JPP nove, o Chega quatro (mas, uma deputada tornou-se, entretanto, independente) e o CDS-PP dois. PAN e IL garantiram um assento cada. A abstenção foi de 46,60%.
Às legislativas de hoje da Madeira, concorreram 14 candidaturas que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Encabeçam as candidaturas deste ano Edgar Silva (CDU), Miguel Albuquerque (PSD), Marta Sofia Silva (Livre), Élvio Sousa (JPP), Paulo Azevedo (Nova Direita), Mónica Freitas (PAN), Raquel Coelho (Força Madeira), Paulo Cafôfo (PS), Gonçalo Maia Camelo (IL), Paulo Brito (PPM), Roberto Almada (BE), Miguel Castro (Chega), Miguel Pita (ADN) e José Manuel Rodrigues (CDS-PP).
As eleições antecipadas ocorrem na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) – e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.