
PS candidata vice-presidente Alexandre Lote em Fornos de Algodres
O vice-presidente do município de Fornos de Algodres, Alexandre Lote, é o candidato do PS à Câmara daquele concelho do distrito da Guarda nas próximas eleições autárquicas.
O nome do também líder da Federação do PS da Guarda foi aprovado, por unanimidade, pela concelhia de Fornos de Algodres para concorrer à sucessão do também socialista Manuel Fonseca, que já não se pode recandidatar por ter atingido o limite de mandatos.
“Com base no trabalho dos últimos 12 anos, de recuperar financeiramente o município, procurarei dar um novo impulso ao concelho, sobretudo na vertente económica, mantendo aquelas que têm sido as nossas prioridades”, disse, à agência Lusa, Alexandre Lote.
Vice-presidente do município nos últimos dois mandatos, com a tutela de áreas como Economia, Modernização Administrativa, Ambiente, Proteção Civil, Urbanismo, Turismo e Obras Municipais, Alexandre Lote assume que a sua candidatura é “um projeto de continuidade”, mas que lhe compete, “em conjunto com os fornenses, criar um projeto que dê resposta às suas ambições”.
“A recuperação financeira vai continuar a ser uma prioridade/necessidade e é preciso dar um novo impulso noutras áreas, nomeadamente na vertente económica, na habitação, na reabilitação urbana e na requalificação de alguns equipamentos municipais, nomeadamente escolares”, adianta o socialista.
Sob o lema “Construir o Futuro”, a candidatura de Alexandre Lote compromete-se a trabalhar “com dedicação e proximidade” para “reforçar o dinamismo e a capacidade de resposta do município às necessidades dos fornenses”.
A Câmara Municipal de Fornos de Algodres é presidida por Manuel Fonseca desde 2013, que foi reeleito há quatro anos com maioria absoluta - 60,3 % dos votos.
O PS elegeu três vereadores, enquanto a coligação PSD/CDS-PP, liderada por Joaquina Rodrigues, obteve 34,2 %, conquistando dois mandatos. A CDU conseguiu 1,3%.
A autarquia está sob a alçada do Fundo de Apoio Municipal (FAM) desde 2014 para liquidar uma dívida de mais de 32 milhões de euros, tendo assumido um plano de pagamentos a 35 anos.