"Jogo a jogo, mas já se pensa em maio", afirma Luís Pinto

No rescaldo da partida, Luís Pinto, treinador do CD Tondela, salientou a “garra e a entrada forte” que a sua equipa demonstrou na partida, assim como a sua solidez “nos momentos em que se registou um ascendente do Benfica B”. “Tivemos muito mais oportunidades para matar o jogo durante as duas partes, mas é o que é. Não faltou dizer nada aos jogadores à hora do intervalo”, reforçou o técnico auriverde. Em relação à reta final do campeonato, e encontrando-se na liderança isolada do mesmo, o treinador do Tondela afirmou, de forma honesta, “que não há ninguém aqui dentro que não pense sobre o que pode acontecer em maio (subida de divisão)” mas que o foco está “no encontro seguinte, jogo a jogo”. Para isso, sublinhou o apoio incansável dos adeptos, naquele que foi um encontro onde se registou a segunda maior casa da época, com mais de 2.200 espectadores. “Foi muito bom o conforto que vivemos hoje, um estádio vivo. Os adeptos vão ser determinantes na receção aos nossos rivais diretos (Chaves e Alverca)”, disse.

Do lado das ‘águias’, Nélson Veríssimo analisou um resultado justo, “muito por causa do grande caudal ofensivo do Tondela”. “O jogo teve duas partes distintas, estivemos algo apagados na primeira, também por causa dessa presença forte dos da casa”, referiu o técnico benfiquista. Questionado sobre como prevê este final de campeonato, onde a diferença pontual entre o primeiro e o décimo lugares é apenas de nove pontos, Nélson Veríssimo disse que “vai tudo ser decidido no detalhe, pormenor a pormenor”.