Aristides de Sousa Mendes inspira Carregal do Sal no mundo

O Museu Aristides de Sousa Mendes veio confirmar e reforçar a presença de Carregal do Sal no mundo. Inaugurado em 2024 em Cabanas de Viriato, na terra onde nasceu o cônsul português, o museu continua a bater recordes de visitas tendo já recebido mais de 26 mil visitantes em pouco mais de seis meses.

“A nossa grande âncora é Aristides Sousa Mendes, portanto vamos continuar a levar o nosso herói e o museu que lhe presta homenagem e reconhece o valor do seu gesto humanitário, à maior montra de turismo do nosso país”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Carregal do sal, Paulo Catalino Ferraz, apontando as mais de 26 mil pessoas que, em seis meses, já visitaram o museu. E, sublinhando, igualmente, a inauguração de um monumento, também em Cabanas de Viriato que procura perpetuar o gesto humanitário do cônsul português.

Mas o concelho também se quer afirmar pela sua atividade económica, através das suas empresas, dos seus produtores. “Temos também uma feira que é a nossa Expodão e que é feita no último fim de semana de maio e que vamos também promover na BTL. É a segunda edição precisamente porque a primeira edição correu muito bem”, afirmou, adiantando que esta segunda edição vai ter também pela primeira vez o Rally Espumante do Dão”.

Trata-se de um percurso que faz parte do Rally do Centro e portanto “também é uma boa forma de promover um dos produtos endógenos, nomeadamente o vinho e o espumante”.

“E reconhecemos que há aqui um nicho que ainda não foi explorado que é o espumante do Dão, que tem vindo a ganhar cada vez mais expressão no concelho e que vai ser promovido neste evento”, reforça o autarca, adiantando que “para além de se promover o vinho promove-se igualmente o espumante que na região é praticamente produzido em Carregal do Sal, sobretudo na quinta de Cabriz que é a maior de todas”.

Enquanto espaço de promoção do território, Paulo Catalino Ferraz considera que “continua a fazer todo o sentido os municípios da CIM Viseu Dão Lafões estarem em conjunto na BTL”.

“Sim, eu acho que o território tem que se afirmar no seu conjunto, mas confesso que gostava muito de ver também esta união de todos os concelhos em muitas outras matérias. Acho que ganharíamos todos, em deixar de ser um bocadinho bairristas e tomarmos conta apenas da nossa quintinha e nos adaptarmos a uma nova sociedade que exige que nos possamos afirmar mais como região do que propriamente como concelho”, afirmou, reconhecendo que “em todo o caso, todo este trabalho se faz passo a passo”, desejando que “a BTL possa constituir-se como este espaço de partilha, mas também onde possam existir projetos comuns que unam o território”,

Uma realidade que, defende, “possa ser extrapolada também para a vida no geral”. “Há muitos projetos em que podemos estar juntos e às vezes vemo-nos muito isolados, cada um a remar para o seu lado. Eu acho que a presença na BTL é um grande exemplo que deve ser extrapolado para outras matérias”, reforçou.