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Uma ode à vida e alma de Dominique no “Lugar Futuro”

Espetáculo de dança contemporânea e sensorial é dirigido por Robin Kroes, premiada na edição de 2024 do festival, e Remy Tilburg

Um “mergulho numa odisseia sensorial, onde merecemos a essência na nossa alma”. É com este mote que a dança, o corpo e a vida se unem este sábado às 19h00 no Teatro Viriato, numa representação da memória de Dominique, “um grande amigo meu que faleceu demasiado novo”. Quem o diz é Robin Kroes, coreógrafa neerlandesa e diretora artística da companhia IID, I Identify, juntamente com Remy Tilburg.

Robin foi a coreógrafa premiada na edição de 2024 do festival Lugar Futuro, com a participação no dueto ‘Evelyn, are you ok?’, ficando assim com a oportunidade de, este ano, apresentar a peça ‘The Soul of Dominique, an ode to life’.

Questionados pelo Diário de Viseu sobre as maiores dificuldades na transição da produção do papel para a ação, Robin e Remy falam em grandes desafios, no que toca a “trazer um espetáculo que ainda não existe, que foi criado no nosso laboratório, e depois apresentá-lo neste festival, sem ter conhecimento do palco, dos técnicos e do ambiente”.

A peça é coproduzida pela Escola Lugar Presente, que promove o festival e que financiou uma parte do espetáculo, ficando o resto do orçamento a cargo da companhia IID. Leonor Keil, diretora do festival, afirma que a produção era “algo que o público queria muito, daí a grande envolvência destas duas entidades”.

A trabalharem nesta peça há cerca de dois meses, os dois coreógrafos contam com cinco bailarinos, “que são os nossos soldados, que interpretam a alma”. “E tudo nasce dessa vontade de viver intensamente o momento presente”, acrescentam.

Esta “representação da vida através da dança” já se encontra finalizada mas, segundo estes, “é algo que se encontra em constante desenvolvimento”. Com a duração de 25 minutos, o espetáculo insere-se na programação do festival, promovido pela Escola Lugar Presente, que arranca amanhã, prolongando-se até domingo, e que tem como objetivo promover jovens criadores e intérpretes, tanto na estreia de novas obras de coreógrafos nacionais e estrangeiros, como na apresentação de primeiros trabalhos de coreógrafos emergentes.

A organização adianta que “já há alguma adesão aos espetáculos, não só pelos envolvidos no projeto do Lugar Presente, mas também de cidadãos de Viseu que apreciam a dança contemporânea”. Para os mais indecisos, a peça promete ao público “passar um bom momento, sair do sofá e assistir a uma celebração diferente”.

Março 13, 2025 . 16:30

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