
Região de Viseu promove o melhor do território na Bolsa de Turismo de Lisboa
A Bolsa de Turismo de Lisboa abre hoje as portas e, até domingo, assume-se como o grande palco de promoção do turismo em Portugal. Um palco que as Comunidades Intermunicipais de Viseu Dão Lafões, Douro, Região de Coimbra e Tâmega e Sousa, por onde se recorta o distrito de Viseu, elegem como a melhor montra para afirmarem os seus produtos endógenos, as suas paisagens, o seu património histórico, arqueológico e religioso, os seus percursos pedestres, os seus eventos, a sua história, mostrando-a ao país e ao mundo.
Desta forma, e considerada como um espaço de inovação e criação de oportunidades para todos os participantes - sejam operadores privados, entidades turísticas, municípios, comunidades intermunicipais, cidades e países - , a BTL proporciona uma experiência única ao mostrar os inúmeros pormenores que formam o território. Apresentando-se, igualmente, como a maior plataforma de negócios para o setor do Turismo em Portugal ao potenciar novos contactos e promover os melhores negócios, a BTL é, igualmente ponto de encontro com o país e com o mundo.
E, se até sexta-feira, a BTL abre espaço aos negócios, no fim de semana mostra os territórios aos milhares de visitantes e turistas que procuram destinos que poderão fazer parte das suas férias. É aqui que comunidades intermunicipais abrem espaço para apresentar de uma forma articulada, a riqueza dos municípios que as compõem. Mas, e sobretudo, os sabores e saberes ancestrais que contam a história e a vida das suas gentes.
O certame tem, na edição deste ano, Leiria como o município português convidado. Um município com uma diversidade onde rios, praia, pinhal, lagoas, salinas, abrigos rupestres, arquitetura religiosa, arquitetura civil, a monumentalidade das construções medievais, museus, termas, tradições populares, artesanato e uma rica gastronomia.
Tal como vale a pena partir à descoberta do Centro de Portugal, mesmo no coração do país, que mais uma vez se apresenta como um destino pintado de variadas cores, do verde da serra, das florestas, dos vinhedos, dos arrozais ao profundo azul do mar e do céu; o cinzento e o castanho das pedras que contam as histórias das aldeias, castelos e muralhas; o amarelo alaranjado dos melhores “sunsets”. Das aldeias, sejam históricas, de xisto ou de montanha, mas onde em todas elas o tempo parece abrandar e os sentidos se aguçam. Espaços onde se reconciliam tradições e se respira genuinidade, dos seus produtos, dos seus artesanatos, das suas danças e cantares, das suas gentes.
Enquanto feira de referência para a indústria do turismo regional, nacional e internacional, faz todo o sentido para estes territórios envolvidos nas comunidades intermunicipais de Viseu Dão Lafões, de Coimbra, do Douro e Tâmega e Sousa estarem presentes e aproveitarem esta montra para mostrarem o que de melhor têm e fazem. Sendo o turismo um dos setores que mais impacto tem na economia local e regional, a feira assume um papel fundamental na sua promoção. E os números, que crescem de edição para edição, comprovam-no. Para a edição deste ano, mais de 1.500 expositores vão representar a vasta diversidade de destinos, culturas e serviços presentes no evento, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de explorar as mais recentes tendências do turismo global.
Com mais de 600 eventos em cinco dias, é uma vez mais, um palco de networking, inovação e conhecimento, com uma programação diversificada que incluiu conferências, workshops, apresentações culturais e experiências interativas.
O Diário de Viseu publica um trabalho especial, de 48 páginas, onde pretende levar o leitor e o visitante da BTL numa viagem pelos sabores e saberes desta região recortada pelos rios Dão, Mondego e Douro, que esculpiram as suas belas paisagens e inspiraram os inúmeros percursos pedestres que nos levam a descobertas e experiências únicas; por tradições que ainda vivem ao virar de cada esquina nas pequenas aldeias e vilas ou nas médias cidades que caraterizam o território. Uma viagem por entre eventos, também eles únicos no país, numa viagem que pode ser feita pelos 115 quilómetros de ecopista - ecopistas do Dão e do Vouga - que cativam cada vez apaixonados pelo turismo de natureza.
Mas também um vasto território feito de património, de história, de romarias, vinhedos, quintas e solares, de onde saem, para o mundo, os melhores vinhos do Dão, mas também os do Douro e do Porto; ou pomares que produzem as melhores maçãs.
Sabores e saberes que os municípios e os privados vão procurando salvaguardar e promover dentro e fora do país enfrentando a maior parte das vezes constrangimentos que lhes são alheios e que os investidores vão procurando combater com a arte de bem servir que tão bem caracteriza as gentes destes territórios.
De tudo isto e muito mais se fala neste trabalho do Diário de Viseu que dá voz aos autarcas, parceiros fundamentais na promoção do território como as comunidades intermunicipais. Onde também de pode ler uma entrevista ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que tão bem conhece este coração de Portugal e uma outra à vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas.