Última Hora
Advid Pub
Celorico Feira
Pub

UF Faíl e Vila Chã de Sá - “Criámos uma dinâmica muito forte de progresso que contagiou a freguesia”

Presidente da União de Freguesias de Faíl e Vila Chã de Sá, José António Seabra, salienta o forte desenvolvimento e a dinâmica cultural, associativa, empresarial e desportiva criada na freguesia nos últimos anos, destacando os investimentos efetuados nos seus mandatos

Que obras destaca dos seus três mandatos pelo seu impacto que tiveram no crescimento da freguesia?
A mais impactante foi claramente o complexo desportivo, o campo de futebol, a iluminação, o relvado e todas as infraestruturas criadas à sua volta, como os acessos, colocar água e saneamento, que ainda não havia, porque aquela área não tinha mesmo nada. Foi um projeto que andou à volta dos 600 mil euros. Depois houve outras obras que tiveram algum impacto. Em Faíl, o Bairro Além do Rio costumava ficar isolado em dias de muita chuva e nós fizemos uma ponte nova, que representou um investimento de 200 mil euros. Outra obra que quero destacar, que demorou muito tempo, e vamos inaugurá-la apenas agora, é a ampliação e requalificação do cemitério, uma obra de cerca de 300 mil euros. Deixámos tudo pronto, fizemos columbários, gavetões e jazigos, agora quem vier a seguir é só comprar, está tudo feito. Foi uma filosofia diferente que propusemos há dez anos e foi bem aceite, mas depois hou­ve expropriações, num proces­so que demorou muito tempo. Fizemos algumas infraestruturas de peso ao nível de água e saneamento, em Vila Chã de Sá, onde cerca de 30% da freguesia não tinha esgotos quan­do eu cá cheguei. Atualmente, há apenas uma dúzia de casas que ainda não tem esgotos, portanto esta­mos muito perto dos 100%. Recebi uma herança de duas freguesias, e em Faíl essa taxa, quando cheguei, era de 95%, e Vila Chã de Sá, mais próxima da cidade, estava pior nesse aspecto. Na rua Principal, todas as transversais, viradas a Passos, não tinham esgotos em 2013. Basta pensar que no Bair­ro das Leiras, um bairro novo, com arquitetura moderna, não havia lá nada ainda. Ali, em seis ou sete anos, fizeram-se lá vinte e seis casas. Efetuámos outra grande obra de esgotos em Vila Chã de Sá, que foi a substituição do emissário principal, um projeto que ultrapassou os 100 mil euros, porque já vertia por todo o lado e agora temos os esgotos a ir ao sítio certo, para a estação de tratamento. Em termos rodoviários, privilegiamos sempre os alargamentos de ruas, com plano de alinhamentos em vários locais da freguesia.

Como estava a junta quando chegou em 2013? Quais as principais diferença que apon­­ta entre a sua chegada e a atualidade?
Em termos financeiros, estava com muito pouco dinheiro, mas isso é normal. Tivemos de começar do zero, praticamente. Eu acho que nós andávamos nu­ma pasmaceira da qual não conseguíamos sair, faziam-se obras pequenas e reparações, o lar já andava há muitos anos para ser feito mas protelava-se, e nós demos uma forte dinâmi­ca de progresso à freguesia, o impulso necessário para as pessoas se agarrarem, porque depois a direção que pagou nos destinos da associação meteu mãos à obra e agora tem um projeto que, tirando o da Misericórdia de Viseu, é o maior lar do concelho.

Essa dinâmica contagiou as pessoas e as coletividades locais?
Sim, foi isso mesmo. Fizemos coisas muito engraçadas, como a Feira do Lavrador, que depois a pandemia veio estragar durante uns anos. Nesse evento, começávamos em maio e a feira era realizada uma vez por mês, com uma dinâmica muito agradável, que até contagiou outras freguesias também. Entrei em setembro de 2013 e logo em maio de 2014 arrancámos com o certame, que acabava normalmente junto ao Natal, com um magusto que reunia as nossas instituições e coletividades, envolvendo a comunidade.

(Leia a entrevista na totalidade na edição em papel do Diário de Viseu)

Fevereiro 20, 2025 . 07:00

Partilhe este artigo:

Junte-se à conversa
0

Espere! Antes de ir, junte-se à nossa newsletter.

Comentários

Seguir
Receba notificações sobre
0 Comentários
Feedbacks Embutidos
Ver todos os comentários
Fundador: Adriano Lucas (1883-1950)
Diretor "In Memoriam": Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: Adriano Callé Lucas
94 anos de história
bubblecrossmenuarrow-right