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Novo mercado municipal de Pinhel a concurso por mais de 1,6 milhões de euros

Mercado ficará no rés-do-chão, “à cota da Rua da República”, a rua principal da cidade, e será “mais funcional e melhor dimensionado”

A construção do novo mercado municipal de Pinhel está a concurso por 1,6 milhões de euros, acrescidos de IVA, para devolver à cidade “um espaço com todas as condições”, revelou hoje o presidente da Câmara, Rui Ventura.

Em declarações à agência Lusa, o autarca recordou que esta obra é “esperada há muitos anos pelos pinhelenses, tendo em conta as más condições que existiam no edifício, entretanto demolido, para vendedores e compradores”. 

Situado à entrada do centro histórico, o antigo mercado também “chocava muito com a característica urbanística da cidade”, pelo que é intenção daquele município do distrito da Guarda “devolver a Pinhel o mercado que existia há 50 anos, dando naturalmente um toque de modernidade no que diz respeito ao espaço propriamente dito”.

De acordo com Rui Ventura, no imóvel projetado o mercado ficará no rés-do-chão, “à cota da Rua da República”, a rua principal da cidade, e será “mais funcional e melhor dimensionado”, enquanto o piso superior ficará disponível para outro tipo de eventos.

A obra tem um preço-base de 1,6 milhões de euros, mais IVA, e assegurado um financiamento de até 60 por cento através da ITI [Investimentos Territoriais Integrados] da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE). 

Poderá ser mais, até porque a Câmara de Pinhel ultrapassou os cem por cento de execução das obras apoiadas neste quadro comunitário antes do tempo previsto de conclusão e, portanto, o dinheiro que ficou dos municípios que não executaram sobrou para as autarquias que cumpriram, que é o nosso caso”, realçou.

Também por isso entendemos que devíamos avançar com esta obra, que é importante e fundamental para a cidade e sobretudo para aqueles que ali colocam os seus produtos à venda”, considerou.

Rui Ventura acrescentou que, atualmente, há poucos comerciantes a vender no mercado municipal, que está a funcionar desde fevereiro de 2024 nas antigas instalações da EPAC na sequência da demolição do antigo edifício.

É um número muito residual, cerca de meia dúzia. Já foi um mercado que tinha muita gente, mas as pessoas deixaram de estar ali devido ao frio e as más condições do mercado”, justificou.

O novo espaço vai ter capacidade para 30 bancas de venda e o autarca acredita que voltará a ganhar vida: “A Câmara tem vindo a promover mercados da agricultura familiar ao domingo e a nossa expectativa é a de que também esses produtores possam ir para o novo mercado municipal, que, no fundo, irá dar dinâmica à economia local e dos nossos produtos endógenos”.

A empreitada tem um prazo de execução de 365 dias e ainda deverá arrancar este ano.

 

Janeiro 17, 2025 . 15:10

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