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Recondução das administrações do Opart e do D.Maria II aprovada em Conselho de Ministros

A recondução dos presidentes para novo mandato de três anos tinha sido anunciada pela ministra da Cultura

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a recondução dos presidentes dos conselhos de administração do Teatro Nacional D. Maria II e do Opart, em Lisboa, que tinha sido anunciada em dezembro pela ministra da Cultura.

De acordo com o Ministério da Cultura, num comunicado hoje divulgado, a recondução dos conselhos de administração do Organismo de Produção Artística (Opart) e do Teatro Nacional D. Maria II foi aprovada sob proposta da ministra da Cultura e do ministro das Finanças.

A recondução dos presidentes do Opart e do D. Maria II, para novo mandato de três anos, tinha sido anunciada pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, em 11 de dezembro, numa audição no parlamento.

O conselho de administração Opart, que gere o Teatro Nacional de São Carlos, a Companhia Nacional de Bailado (CNB), a Orquestra Sinfónica Portuguesa e os Estúdios Victor Córdon, é presidido por Conceição Amaral, contando com Rui Morais e Sofia Meneses como vogais.

O edifício do São Carlos encerrou em agosto, para obras no âmbito do PRR, prevendo-se que fique fechado até ao segundo semestre de 2026, com a programação a ser levada em digressão pelo país e por outros palcos da capital. Já o Teatro Camões, também em Lisboa, residência da CNB, reabriu em outubro, depois de obras de recuperação no âmbito do PRR.

Conceição Amaral, licenciada em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e pós-graduada em Gestão Cultural nas Cidades pelo INDEG/ISCTE, Lisboa, assumiu a presidência do Opart em dezembro de 2019, tendo sido reconduzida para segundo mandato em 2022. Conceição Amaral inicia agora o terceiro mandato à frente do organismo que gere o teatro lírico e a companhia de bailado que também preserva o repertório clássico.

Quanto ao Teatro D. Maria II, o conselho de administração é presidido por Rui Catarino desde 01 de julho de 2022 e tem como vogal Sofia Campos.

Em falta estava a nomeação do cargo de vogal financeira, vago desde junho do ano passado, para o qual foi designada Susana Ribeiro de Melo, “após pronúncia favorável da CRESAP”.

Rui Catarino, licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, e pós-graduado em Gestão Cultural nas Cidades pela INDEG Business School/ISCTE, era vogal do conselho de administração do D. Maria II desde 2016, sendo professor na Escola Superior de Teatro e Cinema desde 2008.

O Teatro Nacional D. Maria II está fechado para obras desde 2023, no âmbito do PRR e deverá reabrir no final do primeiro trimestre de 2026, segundo o diretor artístico, Pedro Penim, em declarações à Lusa em novembro.

Localizado na Praça D. Pedro IV, o Rossio de Lisboa, o teatro nacional está a beneficiar de “uma profunda intervenção, que envolve a renovação e o restauro de várias áreas [...], incluindo espaços públicos, técnicos e de bastidores”.

Desde o encerramento, o D. Maria II tem vindo a desenvolver o programa Odisseia Nacional em parceria com mais de 90 concelhos de todas as regiões de Portugal continental e ilhas.

 

Janeiro 16, 2025 . 18:25

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