Centro para a Economia e Inovação Social na Guarda formou 4.000 pessoas em 2024
O Centro para a Economia e Inovação Social (CEIS), na Guarda e extinto recentemente, deixa “um legado de transformações e inovações que solidificaram a base para o futuro da Economia Social”, considerou o diretor executivo que cessou funções no final de dezembro de 2024.
“Criado a partir da primeira Cimeira Luso-Espanhola, o CEIS teve uma visão disruptiva e coletiva, que agora serve de alicerce para o novo Centro de Economia Social, que continuará a missão de fortalecer o setor”, disse Nuno Silva, em declarações à agência Lusa.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social decretou, em dezembro de 2024, a fusão do CEIS e do CCEA – Centro de Competências para o Envelhecimento Ativo numa nova entidade, o Centro de Competências para a Economia Social, cuja sede permanece na Guarda.
Para Nuno Silva, “o legado do CEIS está estruturado para garantir a continuidade do trabalho realizado, com foco na capacitação, inovação e digitalização do setor”.
O antigo diretor executivo fez um balanço positivo de 2024 do Centro de Economia e Inovação Social, criado em abril de 2023, nomeadamente os mais de 400 protocolos firmados com entidades da Economia Social e parcerias com autarquias, Ordens profissionais e instituições de ensino superior.
“Em 2024 realizámos mais de 180 ações de formação, beneficiando 4.000 formandos, com previsão de mais 4.000 para o início de 2025. Implementámos projetos inovadores como a Plataforma de Emprego Social +, a Bolsa de Formadores e o Programa Capacites Digital, que visaram a digitalização e capacitação das organizações”, acrescentou Nuno Silva.
O CEIS realizou ainda programas de formação executiva e de capacitação para técnicos e dirigentes da Economia Social, como o Programa ESTUTOR e a Academia DES, em parceria com a Confederação Portuguesa de Economia Social (CPES).
A criação e disponibilização da Plataforma CEIS MOOC, de cursos ‘online’ gratuitos, o Escampus Virtual, de formação à distância, e o lançamento da plataforma de promoção da competitividade, o Projeto Horizon, foram outras iniciativas concretizadas no ano de funcionamento do CEIS.
“O legado do CEIS servirá de alicerce sólido para o futuro da Economia Social. Que todos continuem a trabalhar com a mesma paixão, pois o nosso trabalho não termina aqui; ele apenas continua a evoluir”, concluiu Nuno Silva.
O Centro de Competências para a Economia Social iniciou a sua atividade em janeiro de 2025 e é dirigido por Júlio Santos, técnico superior de Serviço Social.