Município de Sátão aprova orçamento de 22,8 milhões de euros
A Câmara Municipal de Sátão aprovou, com votos contra da oposição, o orçamento de mais de 22,8 milhões de euros (ME) para 2025, ano de novos projetos e requalificações, anunciou o presidente da autarquia.
“Para o próximo ano, o orçamento é de 22,8 ME; receitas correntes são 12,7 ME; receitas de capital são 10 ME; despesas correntes 11,9 ME; despesas de capital são 10,8 ME e passaremos de 2024 para 2025 com um saldo de gerência na ordem dos 8 ME”, referiu Alexandre Vaz.
O autarca, eleito pelo PSD destacou as “mais importantes” das grandes opções do plano (GOP), entre elas, a criação de “uma creche nova” na vila de Sátão, num investimento de 890 mil euros.
“Temos a requalificação da escola Frei Rosa Viterbo, em 2,5 ME; a remodelação do centro de saúde em 227 mil euros; a adaptação das salas da escola integrada de Ferreira de Aves para uma creche em 273 mil euros”, adiantou.
A reabilitação da habitação social programada para 2025 contabiliza um investimento de quase 200 mil euros, continuou Alexandre Vaz, os bairros comerciais e digitais, fruto de uma candidatura, em mais de 400 mil euros. O edil destacou ainda obras no âmbito do programa “Sátão mais acessos”, com a construção e requalificação de vias, num investimento total superior a 1,3 ME; e “três escolas que vão ser transformadas em bolsa nacional de alojamento temporário, em 300.000 euros”.
Relativamente aos impostos praticados no Município de Sátão, Alexandre Vaz afirmou que se mantém iguais aos anos anteriores, ou seja, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), no “mais baixo que a lei permite, 0,3%, assim como a água é das mais baixas” da região.
A taxa de Derrama não se aplica em Sátão, “nunca foi cobrada”, e o IRS “é amigo das famílias” e o Município “continua a distribuir a fruta escolar e a ter o transporte escolar, inclusive dos mais pequeninos”.
Ao longo deste ano e no início de 2025 o município “está a adquirir propriedades para vários fins” como um terreno para a criação de um parque verde (300 mil euros), e de um edifício (quase 200 mil euros), para alojar serviços municipais.
Os dois vereadores da oposição Vítor Figueiredo e José Filipe Almeida, votaram contra, “à semelhança de anos anteriores” que têm “feito propostas de forma construtiva e nenhuma foi acatada pela maioria”.
“Este é mais um orçamento inflacionado, com pouca autonomia financeira, muito dependente das transferências do Orçamento Geral do Estado e de aprovações de candidaturas ao PRR, com muitas obras inscritas, para tentar iludir com a sua inscrição, contudo, à semelhança dos anteriores, deverá ter baixa taxa de execução nas obras essenciais”, defenderam.