Ainda há muito desconhecimento relativamente ao apoio às vítimas
A Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões promoveu, no átrio do Hospital de São Teotónio, em Viseu, a tertúlia ‘Re-escrever Histórias’. A iniciativa, realizada no âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, contou com as presenças de Rui Lima, psicólogo e diretor-adjunto do Estabelecimento Prisional de Viseu, que falou sobre a intervenção feita junto dos agressores, e Carla Andrade, coordenadora do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Viseu, que deu a conhecer o trabalho desenvolvido pela equipa no território, além de Rosa Monteiro, investigadora do Centro de Estudos Sociais e professora da Universidade de Coimbra, que moderou o evento.
Rosa Monteiro destacou o facto de nos últimos anos ter aumentado o número de participações às autoridades, o que na sua opinião indicia que as vítimas estão mais bem informadas e dispostas a denunciar uma situação que, sublinhou, é um crime público. Mas também lamentou que, apesar das ações de sensibilização, ainda há muito desconhecimento relativo aos mecanismos de resposta existentes no que diz respeito à violência doméstica, elogiando o trabalho que o Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Viseu realiza há 15 anos.
Para continuar a ler este artigo
nosso assinante:
assinante: