Défice de tesouraria preocupa Casa do Povo de Abraveses
O Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Viseu (NAVVD) fez ontem 15 anos. O presidente da Casa do Povo de Abraveses, que é a entidade gestora daquela resposta social, faz um balanço “muito positivo”, no entanto, também admite “momentos difíceis, principalmente em termos de atrasos nas verbas”. “A situação financeira é a principal preocupação”, referiu Carlos Aparício aos jornalistas, antes da sessão que serviu para comemorar os 15 anos desde a fundação do Núcleo e também para assinar um protocolo de cooperação com vista à criação e funcionamento de uma Comissão de Análise de Processos Relativos a Crimes de Violência Doméstica com Risco Elevado.
“Nós vivemos de projetos aos quais nos candidatamos. Depois de aprovados, há atrasos na transferência das verbas por parte da Administração Central que nos deixam numa situação muito delicada. Muitas vezes temos de adiantar verbas, porque as pessoas têm receber salários, temos de apoiar as vítimas. É um problema transversal ao setor, o que é mau, porque nos substituímos ao Estado e depois sobre para nós”, explicou o responsável.
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