Unidade de saúde sensibiliza para o cancro da próstata
A prevenção e a deteção precoce de qualquer tumor é meio caminho andado para o seu tratamento atempado. No caso do cancro da próstata, as coisas não são diferentes com os homens a dedicaram uma atenção redobrada aos sintomas que são vários como nos diz a equipa de enfermagem do serviço de Urologia da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões.
E com o objetivo de sensibilizar para esta questão, o Serviço de Urologia desta unidade de saúde quer contribuir no esclarecimento da população quanto aos sinais de alerta desta patologia no âmbito da iniciativa “Novembro azul”, organizada pela Liga portuguesa Contra o Cancro.
Para esse efeito, até domingo, elementos da equipa do serviço de Urologia, irão realizar ações de sensibilização no átrio do Hospital São Teotónio de Viseu.
Mas afinal o que é a próstata? É uma glândula masculina que pesa cerca de 20 gramas com a dimensão semelhante a uma noz. Localiza-se abaixo da bexiga, na frente do reto e atrás da base do pénis envolvendo a uretra. Em conjunto com as vesículas seminais, a próstata é o órgão responsável pela produção de sémen.
O cancro da próstata pode ser diagnosticado através de exames médicos específicos como a palpação da próstata por toque retal e uma análise sanguínea a um marcador, o PSA (antigénio específico da próstata). De forma complementar, pode haver indicação para realizar ecografia ou outros exames de imagem.
Os mecanismos que levam ao cancro da próstata não estão devidamente esclarecidos mas acredita-se que possam resultar da herança genética individual juntamente com causas ambientais. Algumas alterações hormonais, nomeadamente a nível da testosterona, podem indicar risco acrescido.
A idade é o fator de risco mais importante, especialmente a partir dos 50 anos, com a maioria dos diagnósticos a ocorrerem depois dos 65 anos. Como se pode constatar, os principais fatores de risco do cancro da próstata não são modificáveis, implicando uma especial atenção à identificação precoce dos sinais de alerta. “Perante a presença de um ou mais sinais de alerta, não hesite, procure ajuda médica”, aconselha a equipa.