Nelas investe sete milhões de euros na requalificação de duas escolas
“O projeto contempla a reabilitação dos edifícios sede com vista a responder às exigências decorrentes dos novos paradigmas educativos e ambientais, bem como garantir, após a intervenção, um modelo de gestão eficaz e com custos controlados às situações normais de conservação e manutenção”, disse Joaquim Amaral.
Em comunicado de imprensa, o autarca explicou que se prevê “efetuar intervenções na reabilitação de todos os edifícios existentes, como bloco administrativo, aulas e polidesportivo, edifício administrativo, auditório e gabinetes de direção”.
“E ainda intervenções ao nível dos arranjos exteriores, nomeadamente na circulação interior e zona desportiva, e a aquisição de equipamentos para a escola, designadamente mobiliário escolar, equipamento didático, equipamento informático, de comunicação e desportivo”.
A Escola Secundária de Nelas terá uma intervenção de 4.017.499,42 euros, enquanto a Escola Engenheiro Dionísio Augusto Cunha 2,3/Secundária, em Canas de Senhorim, será de 2.862.575,89 euros.
As duas candidaturas foram aprovadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cujo investimento total é de 6.880.075,31 euros, comparticipado em 100%.
O autarca esclareceu que estas duas candidaturas representam para o Município de Nelas “uma poupança de 1,1 ME que já estavam consignados em empréstimo aprovado em Assembleia Municipal, não se verificando agora a sua necessidade, relativamente à candidatura não aprovada do anterior executivo municipal”.
“O objetivo é o de melhorar as condições exteriores e interiores das edificações, bem como promover a eficiência energética, acessibilidades, segurança e conforto da comunidade escolar”.
Com estas requalificações, o Município de Nelas “pretende melhorar as condições e bem-estar dos alunos, pessoal docente e não docente, pais e auxiliares das duas escolas, impulsionando desta forma a qualidade de ensino e, consequentemente, as condições para o sucesso educativo” no concelho.
“Estas intervenções visam corrigir problemas construtivos, substituir as redes e infraestruturas existentes, dotar o edifício de condições de habitabilidade, conforto e modernização”, sublinhou Joaquim Amaral.
E ainda “aumentar a eficiência energética do edifício, repondo a eficácia física e funcional do mesmo, numa perspetiva de criar condições para a prática de um ensino moderno, adaptado aos conteúdos programáticos, às didáticas e às novas tecnologias de informação e comunicação”.