“Esperemos que o inverno não seja muito rigoroso para os nossos setores”
Que balanço faz deste congresso da AHRESP?
O congresso correu muitíssimo bem e ultrapassou todas as nossas expectativas que já eram elevadas. Tivemos cerca de 1.600 empresários, instituições e gestores inscritos. Teve uma dinâmica muito positiva e que agradou a quem durante os dois dias nele participou. Teve debates muito importantes, nomeadamente ao nível dos negócios para os empresários reforçarem a sua expetativa relativamente ao futuro imediato não sem se depararem com alguns desafios e preocupações que os próprios negócios geram.
Quais foram os temas centrais em debate?
Eu diria que houve dois ou três temas centrais, como a questão da fiscalidade, nomeadamente, a reposição da taxa intermédia do IVA em 13%, porque há ainda uma fatia das bebidas com álcool e com açúcar que estão a 23%. E veja-se que, se comprarmos uma garrafa de vinho no supermercado tem o IVA a 6% e se a mesma garrafa for pedida numa mesa de restaurante eu pago 23%. Nós apresentámos 25 medidas para o Orçamento e uma delas era exatamente esta. Discutiu-se também uma outra questão central que tem a ver com as pessoas e a necessidade que nós temos de que haja um programa de apoio à integração de imigrantes. Os nossos negócios carecem de mão de obra de imigrantes, mas é preciso fazer uma ‘importação’ de mão de obra enquadrada, que receba bem as pessoas e para isso é preciso resolver questões.
Para continuar a ler este artigo
nosso assinante:
assinante: