“Somos impermeáveis à chuva seja no Carnaval ou na feira medieval”
Ainda estava longe do núcleo histórico da vila onde tudo acontecia e já o cheirinho a carne e chouriço assado ‘perfumava’ o ar em Canas de Senhorim. E não havia nada a errar, bastava seguir as centenas de pessoas que enchiam as ruas, muitas delas figurantes vestidas a preceito, os cheiros e, claro está, a música. E rapidamente nos encontrávamos no meio de tendas e banquinhas, numa viagem ao passado, onde “comerciantes” vindos de todo o país vendiam os mais diversos produtos.
Logo no início, a jovem Verónica vendia velas de cheiro com a sagrada família ou com a Nossa Senhora. Veio do Sabugal e todos os produtos que exponha, e que cativavam quem passava pela sua perfeição, eram todos eles feitos por ela nas horas vagas. Ao lado, a mãe que ajudava nas encomendas e principalmente, nas contas. Habituada a participar neste género de feiras, confessava ao Diário de Viseu que era não só uma forma de vender , mas também de conhecer gente de todo o lado.
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