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Talibãs rejeitam existência de discriminação de género no país

A Austrália, o Canadá, a Alemanha e os Países Baixos anunciaram esta semana que pretendem avançar com um processo judicial contra a liderança talibã por violação de uma convenção da ONU sobre as mulheres

Os talibãs afirmaram hoje ser um absurdo acusá-los de discriminação de género e de outras violações dos direitos humanos, após quatro países terem anunciado que pretendem responsabilizar as autoridades afegãs pelo tratamento dado às mulheres e raparigas do país.

O porta-voz adjunto dos talibãs, Hamdullah Fitrat, disse que os direitos humanos estão a ser protegidos no Afeganistão e que ninguém enfrenta discriminação.

É absurdo acusar o Emirado Islâmico do Afeganistão de violar os direitos humanos e a discriminação de género”, acrescentou o porta-voz adjunto dos talibãs, que assumiram novamente o poder em agosto de 2021.

Austrália, Canadá, Alemanha e os Países Baixos anunciaram esta semana que pretendem avançar ao abrigo do direito internacional, com um processo judicial contra a liderança talibã por violação de uma convenção da ONU sobre as mulheres, da qual o Afeganistão é signatário.

Os países lançaram a iniciativa na quarta-feira, à margem da 79.º Assembleia-Geral da ONU, que está a decorrer em Nova Iorque até segunda-feira.

Apesar de terem prometido um regime mais moderado após a tomada do poder em 2021, os talibãs impediram desde então as mulheres e as raparigas de frequentar o ensino para além do sexto ano e de frequentar muitos espaços públicos. O acesso à maioria dos empregos também está proibido.

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