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Habitação e mobilidade são os principais desafios para pessoas idosas no Porto

A Rede Mundial de Cidades Amigas das Pessoas Idosas é uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde que visa “responder ao rápido envelhecimento da população"

O coordenador do Plano de Ação “Porto, Cidade Amiga das Pessoas Idosas 2023-2025” apontou hoje a mobilidade e a habitação como “principais desafios e dificuldades” que os mais velhos enfrentam naquela cidade.

António Fonseca considerou que as questões relacionadas com as pessoas idosas “oscilam entre a culpabilização e a caridade” e que é necessário “haver uma mudança de paradigma” porque alertou: “a realidade é que haverá cada vez maiores de 65 anos”.

O responsável explicou que o conceito de cidade amiga das pessoas idosas “cada vez mais é substituído pelo de cidade amiga de todas as idades, porque se é bom para as pessoas mais velhas, também o há de ser para as mais novas e de todas as idade”.

Para o psicólogo, “as gerações mais jovens têm que perceber que a sociedade portuguesa vai ser isto: uma em cada quatro pessoas ter mais de 65 anos e a geração mais velha também tem que perceber que não se pode conformar ao papel de ficar sentado, achando que agora é a vez dos mais novos trabalharem e contribuírem porque já fizeram muito”.

A Rede Mundial de Cidades Amigas das Pessoas Idosas, à qual o Porto aderiu em 2010, é uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde que pretende “responder ao rápido envelhecimento da população”, através do desenvolvimento de um ambiente urbano que permita às pessoas idosas uma participação efetiva na vida da cidade.

 

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