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Portugal defende Conselho de Segurança ONU mais ágil na sua intervenção

Luís Montenegro considerou que o Conselho de Segurança da ONU "está a acabar por se transformar num órgão com alguma limitação em termos de operacionalidade"

O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal, enquanto candidato a membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU em 2027-28, quer que este órgão se torne mais ágil na sua intervenção, para estancar conflitos.

Luís Montenegro falava aos jornalistas na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, onde hoje irá participar num debate aberto do Conselho de Segurança da ONU sobre liderança para a paz.

O chefe do Governo PSD/CDS-PP criticou a "utilização demasiado recorrente, para não dizer mesmo às vezes abusiva, do direito de veto" e considerou que "o Conselho de Segurança está a acabar por se transformar num órgão com alguma limitação em termos de operacionalidade", com "a gestão dos equilíbrios" a sobrepor-se "à necessidade imediata de intervenção.

Luís Montenegro referiu, como exemplos, conflitos atuais na Europa, no Médio Oriente e em África: "Hoje temos uma guerra na Ucrânia que as Nações Unidas, muitas vezes, não vou dizer que tenham silenciado, mas têm pouca capacidade de intervenção. Hoje temos uma situação humanitária na Faixa de Gaza que carece também de maior proatividade no terreno por parte das Nações Unidas como um todo".

O Conselho de Segurança da ONU tem atualmente cinco membros permanentes, com direito de veto: Estados Unidos de América, Federação Russa, França, Reino Unido e República Popular da China.

 

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