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Pequim contra a proibição dos EUA às tecnologias automóveis chinesas

O ministério do Comércio chinês afirma que a decisão viola os princípios da economia de mercado e da concorrência

O ministério do Comércio chinês declarou-se hoje contra o projeto do governo norte-americano de proibir a venda nos Estados Unidos de veículos conectados equipados com tecnologia chinesa e russa, alegando razões de segurança nacional.

O texto revelado na segunda-feira pelo departamento do Comércio dos Estados Unidos abrange programas informáticos e terminais que permitem a um veículo comunicar com o mundo exterior, nomeadamente para a assistência ao condutor e a condução autónoma.

Esta decisão dos EUA não se baseia em quaisquer factos e viola os princípios da economia de mercado e da concorrência leal. É um caso típico de protecionismo”, afirmou o ministério do Comércio chinês.

O ministério assinalou ainda: “Isto vai contra as regras da concorrência, na medida em que os Estados Unidos estão a usar o seu poder para interferir” no comércio.

O governo norte-americano não especificou quais os construtores ou modelos suscetíveis de serem abrangidos pelo âmbito de aplicação desta legislação, cujo texto será submetido a consulta durante 30 dias antes de ser finalizado.

Atualmente, não existem veículos de marca chinesa no mercado dos Estados Unidos, mas alguns construtores ocidentais, como a Volvo (grupo sueco controlado pela empresa chinesa Geely), a Polestar, a Buick (grupo GM) e a Lincoln (filial da Ford), vendem automóveis fabricados na China.

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