Primeiro-ministro libanês acusa Israel de ter "plano de destruição"
Najib Mikati, primeiro-ministro libanês, acusou Israel de ter um “plano de destruição” do Líbano, onde os militares israelitas atacaram hoje alvos do movimento xiita Hezbollah.
“A persistente agressão israelita contra o Líbano é uma guerra de extermínio em todos os aspetos, um plano de destruição que visa exterminar aldeias e cidades libanesas”, afirmou o chefe de Governo do Líbano, apelando "à ONU e à sua Assembleia Geral, assim como aos países influentes (…), para dissuadirem a agressão" israelita.
Em recentes declarações, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que o Líbano poderia tornar-se "outra Gaza" e explicou que "esta posição deve ser um incentivo para todos, especialmente para os países com capacidade tomar decisões, pressionar Israel a parar a sua agressão e resolver a causa palestiniana através da solução de dois Estados”.
O secretário-geral da ONU destacou ainda que a recente explosão de milhares de dispositivos eletrónicos no Líbano alegadamente utilizados pelo Hezbollah, que fez mais de 40 mortos e cerca de 3.000 feridos, leva a crer que “existe potencial para uma escalada ainda mais poderosa”, que poderá implicar “uma tragédia devastadora para o mundo”, dado o receio de expansão do conflito na região do Médio Oriente.
O aumento dos confrontos entre Israel e o Hezbollah levantou receios sobre a possibilidade de um alargamento do conflito no Médio Oriente.
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