As “Lagaretas” de Bodiosa inspiram Sofia e João Dias na descoberta do “espírito da floresta”
“Estas lagaretas, que dão nome ao projeto, são elementos arqueológicos que se encontram espalhados um pouco por todo o território e que por vezes nos passam despercebidos ou pela pressa dos dias ou pela camuflagem que o tempo imprime, mas, na verdade, constituem-se como memória e vestígio de práticas ancestrais e testemunho de uma vida comunitária antiga”. É desta forma que a vereadora da Cultura da Câmara de Viseu se refere a exposição “Espírito da floresta” patente no Museu do Quartzo.
Uma exposição que ‘mete’ a floresta dentro do museu num casamento feliz entre a arqueologia e a história, assinado por Sofia Pereira Dias que a propósito explicou ao Diário de Viseu que, nesta exposição de fotografias, tentou que “o espetador entrasse num processo de procura interna da sua ligação à ‘fonte’, ao seu ser, mas ao mesmo tempo que através da linguagem artística contemporânea da fotografia se sentissem compelidos a visitar e preservar estes locais de ‘culto’ e de referência arqueológica”.
“Nesta exibição foi criada uma pequena história através de sonoplastia que pretende ajudar no processo de imersão sensorial num abraço descomprometido entre aquilo que vemos, ouvimos e sentimos”, avançou.
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