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Instituto Politécnico de Viseu: “uma instituição que projeta a região no mundo”

Há três anos a presidir aos destinos do Instituto Politécnico de Viseu, José Costa faz um balanço muito positivo quanto às conquistas alcançadas, mas também à capacidade, cada vez mais evidente, de atração de alunos, sejam nacionais ou internacionais. A apostar numa descentralização do ensino superior pela região, garante que o IPV quer “contribuir com ousadia e qualidade para o fortalecimento do território

Completou a 14 de setembro três anos de mandato como presidente do IPV. Quais são as principais conquistas?
O nosso desafio permanente é procurar concretizar iniciativas promotoras da afirmação do IPV em diferentes contextos, para os quais a nossa instituição esteja vocacionada e, assim, consolidar a sua robustez no ensino superior, seja em termos locais, regionais, nacionais ou internacionais. Realço, enquanto concretização de trabalho de equipa, o salutar diálogo com todas as escolas, a definição de estratégias comuns potenciadoras de captação de novos estudantes, a maior ligação ao mundo empresarial/institucional, mais e melhor investigação, um olhar e presença internacional com maior latitude e longitude e, como se constata na vida diária dos campi, uma melhoria da qualidade das infraestruturas.

Fatores que têm, sem dúvida, ajudado a aumentar a capacidade de atração de mais alunos, como tem vindo a acontecer nestes últimos anos. O que é que isso significa?
Significa afirmação do IPV enquanto instituição de ensino superior, sendo observada como um espaço de ensino com qualidade e com capacidade para proporcionar um futuro promissor a Todas e a Todos que frequentam as suas formações. Para além disso, a evidência de uma estratégia bem conseguida na ligação aos territórios (escolas, empresas e autarquias) através de um diálogo e disponibilidade permanente. Hoje, os dados permitem essa leitura, o percentual de estudantes da nossa região que frequentam cursos no IPV aumentou nos últimos anos. Tudo isto, fruto do empenho intenso da nossa academia e da competência do pessoal docente e não docente que palmilham as escolas e as localidades das nossas regiões. Um trabalho complexo, moroso e árduo, com resultados positivos, mas que pode ser potenciado. Temos que ser capazes de encontrar medidas que aumentem o número de estudantes que prossigam os estudos após o ensino secundário ou profissional. A educação, tal como a saúde, é algo que, cada vez mais, devemos valorizar. As pessoas merecem o nosso olhar atento.

Setembro 20, 2024 . 07:10

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